sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Meu diário.

Antigamente, blogs eram como diários, literalmente.
Pessoas escreviam sobre suas próprias vidas, era um Big Brother (o programa, não o 'poder' do 1984*) digitado.
Meio que sem querer querendo, nego colocava todos os babados, sobre si próprio e sobre quem estava junto, óbvio. E aí todo mundo ficava sabendo, até quem supostamente nunca leria, ou nunca se interessaria.
A onda do blog foi meio rápida, acho. Digo isso porque logo depois veio a onda do fotolog, que era um troço bem mais dinâmico e praticamente tomou o lugar dos blogs, nesse sentido de diário eletrônico.

Hoje já acho que os dois convivem numa boa, blog e fotolog, ambos com suas duas (ou mais) vertentes. Ainda há o blog-diário e o fotolog-diário, mas também há muitos e muitos blogs informativos, blogs de grupos, de propagandas, de tudo. E fotologs também, o que mais vejo é fotolog de festas e tal.

Comecei esse papo porque este blog é muito mais um blog-diário, embora esse gênero seja meio depreciado, nego meio que torce o nariz, acho. Ou sou eu que torço o nariz, de repente é isso. Sou, infelizmente, cheia de preconceitos velados.

Mas gosto de escrever minhas coisa, comofas/// Sinto-me falando comigo mesma, mas um falar meio em voz alta, possibilitando que, talvez, alguém escute.

E às vezes alguém escuta mesmo, e faz alguma consideração relevante. Acho que é isso, é essa a idéia de se ter um diário público. Essa troca nunca existiria se eu escrevesse aquele diário de papel, tipo Vampire Diaries**.

Hoje eu queria falar de outra coisa, mas vou parar por aqui por odeio textos compridos demais. Talvez eu até escreva outro, vou ver aqui.


(*) 1984, o livro do Orwell. Não pretendo dar uma de pseudo-intelectual com essa citação, é só porque muita gente sabe que eu curto e de repente podia achar que a referência era a ele, o que mudaria totalmente a minha frase.

(**) The Vampire Diaries, acho que o nome é esse. Aquela série de vampiros adolescentes da Warner. Uma coisa tenebrosa, mas tenebrosa de ruim mesmo. Chata até dizer chega.

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